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Gripe aviária: estado do Rio de Janeiro confirma sexto caso

2024-04-29 13:47:45 [bonus bingo blitz] fonte:site de apostas online

Na última segunda-feira (5), o estado do Rio de Janeiro confirmou mais uma caso de influenza aviária (H5N1) em uma ave silvestre migratória encontrada numa praia no município de Niterói, na região metropolitana. Com o registro, o número de animais vítimas da doença subiu para seis. 

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Dos casos registrados no estado, além deste de Niterói, três ocorreram em São João da Barra, no norte fluminense, um foi identificado no município do Rio de Janeiro, e um em Cabo Frio, na região dos lagos. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa) emitiram nota técnica aos 92 municípios fluminenses orientando sobre o manejo adequado de aves silvestres. Ele só pode ser feito por profissionais habilitados e com uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).  

Técnicos da Vigilância em Saúde da SES ressaltam que não há motivos de preocupação para a população sobre epidemia de H5N1, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). 

A SES  e a Seappa orientam a população a não tocar em aves silvestres com sinais de doença e acionar o serviço de vigilância sanitária. 


Vigilância sanitária sendo realizada na Indonésia, em março deste ano, após surgimento de casos de gripe aviária no país / Foto: Chaideer Mahyddin/AFP

Cuidados importantes

De acordo com a SES, profissionais das unidades de saúde devem estar atentos durante triagem e atendimento médico a casos de síndrome gripal em pacientes que tiveram contato com animais silvestres. Segundo a secretaria,  havendo suspeita, a coleta de amostras é recomendada, independentemente do dia de início dos sintomas, incluindo os casos em unidade de terapia intensiva (UTI). O órgão informa que o diagnóstico por RT-PCR é considerado o método padrão-ouro e deve sempre ser adotado para obtenção dos resultados laboratoriais.

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A Secretaria de Agricultura informa que também não há qualquer registro da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência no território fluminense. Em caso de suspeita, o cidadão deve ligar 193 ou comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município. 

“Alertamos que deve ser evitado qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres/exóticas e silvestres migratórias, mamíferos aquáticos (qualquer espécie). O cidadão deve comunicar imediatamente à unidade da Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental de seu município”, destaca o secretário de Agricultura, Dr. Flávio.

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Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Jaqueline Deister

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